segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Crisis Core: Final Fantasy VII - Análise


De mero coadjuvante a personagem principal. Este é Zack num dos melhores, senão o melhor jogo lançado para o PSP. Crisis Core revisita o mundo de Midgar mas desta vez a história se passa 7 anos antes dos acontecimentos descritos em Final Fantasy VII, mostrando ao jogador muitos dos eventos e tragédias que servem de motivação para alguns dos principais personagens do game.

Na história de Crisis Core, Zack Fair é um SOLDIER de segunda classe que sonha em se tornar um SOLDIER 1st Class e que tem como maior ambição se tornar um herói. Sob a tutela de seu mestre Angeal, portador da Buster Sword, Zack é convocado para uma missão em Wutai, ao mesmo tempo em que vários SOLDIERS liderados pelo 1st Class Genesis se rebelam contra a Shinra. Contar mais seria estragar a bela trama, que guarda ainda muita importância para aquele que viria a ser um dos maiores vilões de todos os tempos: Sephiroth.


Se a história tem tudo para prender a sua atenção e não deve nada aos grandes jogos da série, tecnicamente Crisis Core é simplesmente maravilhoso. Os personagens são muito bem feitos e cheios de detalhes, e embora em certos momentos os cenários não tenham a mesma atenção, ainda assim são excelentes para um portátil. Mas o que mais impressiona são as cenas em computação gráfica que com certeza ficarão na memória de muita gente como algumas das melhores cenas em CGs para qualquer plataforma.

A trilha sonora consegue passar ao jogo o clima certo para cada momento, seja este dramático ou de ação frenética, com algumas das mais belas canções já feitas para um jogo de videogame. As dublagens não são menos impressionantes, e conseguem envolver ainda mais o jogador na trama.


A jogabilidade é o único ponto controverso em Crisis Core. No Sistema de batalhas é deixado de lado o tradicional sistema por turnos e coloca-se o jogador em um campo de batalha onde ele deve se movimentar, soltar materias, usar a espada, defender-se etc, se comportando de maneira muito semelhante a um jogo de ação em tempo real. Do lado esquerdo da tela de batalha há o DMW (Digital Mind Wave), que é o responsável pelos Limits Breaks e a evolução do personagem e assemelha-se bastante a um jogo caça-níqueis. Embora seja um sistema praticamente aleatório, as combinações de personagens e números do DMW são fortemente influenciadas pelas alterações no estado de espírito de Zack. Encontros com determinados personagens também “viciam” o DMW, fazendo com que a probabilidade de que sejam sorteadas 3 faces desse personagem sejam ampliadas e com isso a chance de seu Limit Break ser utilizado por Zack seja bem maior. Pode parecer estranho a princípio, mas o jogador rapidamente assimilará esse novo sistema e verá que as lutas podem ser bem divertidas, embora em geral sejam mais fáceis do que deveriam.


Apesar de ser relativamente curto em sua campanha principal, com uma duração média de 20 horas, Crisis Core possui centenas de missões paralelas que podem ser acessadas a partir dos Savepoints e que são importantes para conseguir todos os Summons e evoluir Zack. Se você possui um PSP saiba que Crisis Core: Final Fantasy VII é o melhor RPG já lançado para o portátil. Com sua história envolvente e tecnicamente excelente, é um jogo obrigatório de ser jogado, ainda mais se você for um fã de Final Fantasy.


Notas:
Gráficos: 9,5
Som: 9,5
Jogabilidade: 8,5
Diversão: 9,5
Nota Final: 9,3


Autor: Iury Silva

1 Comentário:

Talita disse...

Os cgs são muito melhores que o próprio filme, além da Aeris, né. =P

btw, ffv11 > m3t4l g34r ftw!

Decifra aí em cima. xDD

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